E depois de tantos meses à procura, ei-lo:
http://www.megaupload.com/?d=IY7YLBVC
Kings of Convenience - Playing Live In A Room (45'' rip)
Digam o que disserem, eu queria MESMO este álbum! :)
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Descoberta 2009
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Nos passos de alguém...
No fundo andamos sempre nos passos de alguém. Tanta e tanta gente que já passou pelo mundo, seria impossível não estarmos, em qualquer momento, nos passos de alguém (um encenador dir-me-ia que tudo em teatro já foi reinventado; é impossível inventar algo de novo para se encenar ou representar; isso não impede no entanto de reutilizar velhas fórmulas, e de as reinventar). Mais ou menos premeditado, devemos sempre sentir que estamos nos passos percorridos por alguém – quando a estrada se dividir em duas, haverá sempre uma estrada com mais erva daninha do que outra, mas não nos enganemos: perde-se no tempo a memória dos muitos que a tomaram.
Seguir os passos de alguém não pode, no entanto, nunca ser um impeditivo. Nunca podemos ter nada a perder em seguir o rumo que outros terão seguido. Exemplo prático: não é o facto de milhões e milhões de pessoas rumarem à Madeira que tira o que quer que seja do sentimento avassalador que eu sinto quando lá estou. É no fundo a nossa experiência que marca os passos que nós damos. São os acontecimentos, e as pessoas, e os locais, que marcam os nossos passos. Haverá sempre uma base que esperamos encontrar, mas tudo o resto é muito pessoal, e sempre muito especial.
No fundo há um ponto positivo – nunca nos podemos sentir sozinhos. Haverá sempre alguém que partilha connosco um momento, ou um sentimento, ou um gosto, ou um caminho, ou uma VIAGEM. Haverá sempre alguém que se arrepia ao som da mesma música que nós, alguém que deitará uma lágrima na mesma página do mesmo livro. Haverá sempre alguém boquiaberto perante a mesma paisagem, alguém que compreende o mesmo poema da mesma forma, e sempre, mas sempre, alguém que partilha o sorriso nos mesmos momentos.
É quase tão bom andar nos passos de alguém como trilhar novos passos. Modernidades aparte, políticas, economias, e todas essas palavras feias aparte, podemo-nos sentir muito sortudos. Temos a nata daqueles que trilharam o seu próprio caminho. Temos o nome Magalhães estendido de latitude a longitude, nos sítios mais inimagináveis. E quando ouvimos as histórias de viagens e aventuras, dá-nos muita vontade de as refazer, de as seguir, de as trilhar, de conhecer aquelas mesmas pessoas que há tantos anos conheceram os nossos antepassados.
No fundo, o importante é olhar em frente, qualquer que seja o caminho que trilhamos. O importante é escolhermos os nossos caminhos, indiferentes ao facto de estarmos a ser inovadores ou não. O importante – diria Paulo Coelho – é andar para a frente olhando para cima. Podemos tropeçar por não olhar para o chão, mas é preferível tropeçar a perder aquilo que podemos ver ao olhar para cima. E o caminho que trilharmos, paralelo aquele que já está marcado, fica também marcado, fazendo com que, queiramos ou não, alguém siga, um dia, nos nossos passos.
(...)
Daqui a mais anos, com mais conhecimento de causa, escrevo uma cartinha num outro 6 de Outubro (...). Aí já saberemos mais sobre os passos que teremos trilhado. Até ver, trilhamos apenas os caminhos de quem inicia uma vida cada vez mais adulta, e precisa de ver outras perspectivas, ter outras experiências, decidir se quer guardar mais ou menos memórias da infância ou da adolescência. Muitas vezes temos estradas que se dividem em duas: cada vez as decisões são mais importantes, mais fulcrais, e mais influenciarão o nosso futuro.
Diria Saramago - é preciso voltar aos passos que foram dados, para os repetir, e para traçar caminhos novos ao lado deles. É preciso recomeçar a viagem. Sempre.
Portanto, que os teus 25 anos (e todos os outros) sejam cheios de novas viagens, e de novos caminhos. De novos trilhos, de aventuras, cheios de decisões que tu possas tomar e pensar no fim “fui eu que escolhi a estrada que sigo hoje, e fui eu que moldei os passos que vou dando”. Sempre com os teus caminhos e as tuas viagens. Sempre com as tuas músicas e os teus livros. Sempre com as tuas paisagens e os teus poemas. Sempre, mas sempre, com um sorriso na cara, com o TEU sorriso na cara.
Parabéns!
Seguir os passos de alguém não pode, no entanto, nunca ser um impeditivo. Nunca podemos ter nada a perder em seguir o rumo que outros terão seguido. Exemplo prático: não é o facto de milhões e milhões de pessoas rumarem à Madeira que tira o que quer que seja do sentimento avassalador que eu sinto quando lá estou. É no fundo a nossa experiência que marca os passos que nós damos. São os acontecimentos, e as pessoas, e os locais, que marcam os nossos passos. Haverá sempre uma base que esperamos encontrar, mas tudo o resto é muito pessoal, e sempre muito especial.
No fundo há um ponto positivo – nunca nos podemos sentir sozinhos. Haverá sempre alguém que partilha connosco um momento, ou um sentimento, ou um gosto, ou um caminho, ou uma VIAGEM. Haverá sempre alguém que se arrepia ao som da mesma música que nós, alguém que deitará uma lágrima na mesma página do mesmo livro. Haverá sempre alguém boquiaberto perante a mesma paisagem, alguém que compreende o mesmo poema da mesma forma, e sempre, mas sempre, alguém que partilha o sorriso nos mesmos momentos.
É quase tão bom andar nos passos de alguém como trilhar novos passos. Modernidades aparte, políticas, economias, e todas essas palavras feias aparte, podemo-nos sentir muito sortudos. Temos a nata daqueles que trilharam o seu próprio caminho. Temos o nome Magalhães estendido de latitude a longitude, nos sítios mais inimagináveis. E quando ouvimos as histórias de viagens e aventuras, dá-nos muita vontade de as refazer, de as seguir, de as trilhar, de conhecer aquelas mesmas pessoas que há tantos anos conheceram os nossos antepassados.
No fundo, o importante é olhar em frente, qualquer que seja o caminho que trilhamos. O importante é escolhermos os nossos caminhos, indiferentes ao facto de estarmos a ser inovadores ou não. O importante – diria Paulo Coelho – é andar para a frente olhando para cima. Podemos tropeçar por não olhar para o chão, mas é preferível tropeçar a perder aquilo que podemos ver ao olhar para cima. E o caminho que trilharmos, paralelo aquele que já está marcado, fica também marcado, fazendo com que, queiramos ou não, alguém siga, um dia, nos nossos passos.
(...)
Daqui a mais anos, com mais conhecimento de causa, escrevo uma cartinha num outro 6 de Outubro (...). Aí já saberemos mais sobre os passos que teremos trilhado. Até ver, trilhamos apenas os caminhos de quem inicia uma vida cada vez mais adulta, e precisa de ver outras perspectivas, ter outras experiências, decidir se quer guardar mais ou menos memórias da infância ou da adolescência. Muitas vezes temos estradas que se dividem em duas: cada vez as decisões são mais importantes, mais fulcrais, e mais influenciarão o nosso futuro.
Diria Saramago - é preciso voltar aos passos que foram dados, para os repetir, e para traçar caminhos novos ao lado deles. É preciso recomeçar a viagem. Sempre.
Portanto, que os teus 25 anos (e todos os outros) sejam cheios de novas viagens, e de novos caminhos. De novos trilhos, de aventuras, cheios de decisões que tu possas tomar e pensar no fim “fui eu que escolhi a estrada que sigo hoje, e fui eu que moldei os passos que vou dando”. Sempre com os teus caminhos e as tuas viagens. Sempre com as tuas músicas e os teus livros. Sempre com as tuas paisagens e os teus poemas. Sempre, mas sempre, com um sorriso na cara, com o TEU sorriso na cara.
Parabéns!
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
Tinha de partilhar isto com alguém...
Constituição da República Portuguesa.
Artigo 196.º
(Efectivação da responsabilidade criminal dos membros do Governo)
1. Nenhum membro do Governo pode ser detido ou preso sem autorização da Assembleia da República, salvo por crime doloso a que corresponda pena de prisão cujo limite máximo seja superior a três anos e em flagrante delito.
Entre acordar e começar a trabalhar...
Jamiroquai - (Don't) give hate a chance
We've been giving hate a chance
(We've got all this love to give, you know)
And the love will be running out for us
Can you feel the dreams of life
We're hoping we can still survive
As the wind carries every dove away
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
Photoshop'ando
Depois de 13 dias a tirar fotos (basicamente o saco da minha máquina está guardado desde o princípio do ano no armário), comecei a olhar para elas, e a pensar que "giro giro era mais uma corzinha aqui" ou "esta ficava fixe a preto e branco com toques de cor", ou "epá, um azulão aqui era mesmo fixe!"
Enfim. Então decidi atirar-me para aquele grande vazio que se chama Photoshop. Na verdade quero aprender a fazer o mesmo no GIMP, visto ser GPL, e eu defender cada vez mais esse tipo de software (reflecte-se na minha lista).
Mas pronto, à falta de coragem para o GIMP, comecei com o Photoshop. E com uma foto do meu prato/caneca de pequeno-almoço, subordinado ao tema da semana 2 do Project 365.
Desde que comprei este conjunto de pequeno almoço que adoro o conceito :P...tem a caneca, enorme, que dá para leite, chá, café ou cereais, e depois o prato da caneca alarga para fazer prato de pão (ou bolo ou tostas ou torradas). O único senão é que quando entornamos a caneca desgraçamos tudo o resto. Mas fora isso é genial :)
E a foto ficou meio pálida, como aliás é normal, o próprio prato já foi lavado algumas vezes e tal. Mas com este tutorial (http://www.all-things-photography.com/enhance-colour-saturation-in-photoshop.html) fiquei maravilhado com os resultados. O azul ficou MESMO azulão, o que eu achei lindíssimo. Tão saturada foi a foto que a desgraçada da toalha branca começou a ficar amarelada. Mas pronto, esse pormenor fica para segundas núpcias :)
O resumo da coisa em Photoshop é:
Image --> Adjustements --> Levels...
Aproximar as setinhas do histograma de forma a não ter zonas com a barra muito baixa junto às pontas.
Select --> Colour range --> Select: Highlights
Seleccionar "Inverse", e depois OK. Repetir o passo do histograma.
Select --> Deselect
Image --> Adjustements --> Curves...
Aumentar um nadinha a Lightness no topo da curva, e aumentar um nadinha a Darkness na base da curva.
Image --> Adjustements --> Hue/Saturation
Pôr a Saturation em +25 ou menos, conforme o aspecto final da imagem.
E pronto, é "só" isso. Acho que com o uso a coisa fica menos mecânica e mais intuitiva...o tempo o dirá.
Até amanhã :)
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